O VIVA realizou uma importante troca de suas novelas para serem reprisadas antes mesmo de sua chegada nos meios pagos, em maio de 2010. A emissora teria pensado primeiro nos enredos “Tieta” (1989) e “Mulheres de Areia” (1993) para abrir o baú de lembranças da maior emissora em terras brasileiras.
A intenção, entretanto, não se transformou em realidade. Em maio daquele ano, o canal chegava nas principais operadoras do país com “Quatro Por Quatro” (1994) e “Por Amor” (1997), que mais tarde se transformaria em um dos clássicos do canal mãe, com bons rendimentos em todas as passagens.
O imbróglio começou com a família responsável pelos direitos da obra de Jorge Amado e na época as negociações não evoluíram a contento. A segunda novela já estava selecionada para a faixa vespertina da tv aberta, mas ainda não se sabia quando a trama entraria no ar, se com o fim de “Sete Pecados” (2007), ou em lugar de sua substituta, que acabou se concretizando e a saga das gêmeas retornou após o repeteco de “O Clone” (2001).
Nos anos seguintes houve estabilidade e respeito pela integralidade dos materiais. Mas, a partir da reprise de “Bebê A Bordo” (1988), isso foi atirado pela janela. Nesse período de cinco anos, como se sabe, nada mais deu certo e hoje a emissora parece um rascunho de tudo aquilo que foi projetada para ser.
>> Com informações do canal Rede Raphas
