O VIVA é um canal que ativa a memória do público e sua grade é composta por reposições de grandes sucessos do Grupo Globo. Mas, a atual ordem dos programas é, no mínimo pitoresca, com sete novelas em sequência do horário nobre até a madrugada.
A emissora tinha maior variedade nos primeiros anos de operação, assistir “Quatro Por Quatro” (1994) e “Por Amor” (1997) na grade de estreia era um acontecimento. Sem horário alternativo, aquele era um momento ímpar para relembrar os momentos que ficaram guardados na memória e ou conhecer essas produções.
O canal tinha ainda um mix interessante com programas do GNT, como o “Alternativa Saúde” e “Diário Do Olivier”. Agora, a junção dos horários principais e alternativos causa uma enorme confusão aos que resistem e acompanham a emissora.
Não há necessidade, por exemplo, de duas temporadas por vez da novela “Malhação”. Inclusive, isso foi assunto de outro texto por aqui recentemente.
Treze anos depois da estreia do canal, a lógica de grade parece ter mudado. Mas, neste quesito me permito ser saudosista. Há um desgaste desses produtos, que são o carro chefe do canal numa grade sem nenhum sentido com esse desenho atual.
Três faixas principais, com uma temporada da novela teen e um horário alternativo para cada uma das novelas adultas me parece suficiente e plausível.
As faixas que sugiro são: 13h00 | 13h30 | 14h30 | 15h30 e com o espaço principal do horário nobre ás 22h50, como ocorre em “Caminho das Índias”. A ideia de ter uma janela para mexicanas também é interessante e ela poderia permanecer às 20h30.
Quanto ao espaço destinado para homenagear Manoel Carlos, minha sugestão seria o horário nobre, faixa onde ele reinou a maior parte da carreira.