A maratona solidária “Teleton 2022” exibida no fim de semana consegue bater seu recorde de arrecadação. No programa ao vivo, o valor foi de R$ 34.065.512 e vai garantir a manutenção das unidades da Associação de Assistência A Criança com Deficiência (AACD).
Como show de televisão, nada de novo e muitos elementos repetidos. O canal dos Abravanel interrompeu a atração por toda a madrugada, espaço onde os profissionais de rádio tocavam a maratona e ainda que de maneira gravada, mantinha-se conteúdo inédito.
Além disso, era um espaço para render homenagens para a eterna madrinha da causa, Hebe Camargo, que cuidou dos seus afiliados ao lado de Daniel desde o primeiro ano do formato e é dela todo e qualquer mérito do programa ser realizado.
Falhas de roteiro, sincronia e principalmente no encerramento marcam o desgaste ainda mais evidente do programa, como show de televisão. Isso se reflete nas doações, mas também na audiência.
Pela primeira vez em muito tempo, a antiga TVS perdeu no seu dia mais especial, para a concorrente direta na briga pela vice-liderança. O evento, fundamental pelo tamanho que tem, é tratado como qualquer coisa pelo canal.
Desde o esquenta, que não existe, até o encerramento mais gelado do que um freezer. Sem a cantora Fafá de Belém, o desfecho desse ano seria digno de pena e constrangimento. O ato final, magnânimo, devia ser comandado por Michaelichen, José Daniel Camilo, Portiolli e Maísa Silva.
Outro ponto positivo das horas finais foi a participação de Juliette Freire, um fenômeno descoberto pelo programa “Big Brother Brasil” e tem um investimento grande em sua carreira de cantora. Ela fez homenagem a Marília Mendonça.
Todos os grupos de mídia enviaram profissionais ao evento. Mesmo sem ninguém no palco, a Band tem seu representante na rede da amizade: O locutor da Nativa, Jones Mendes, que era a voz responsável pelas vinhetas de “História de Vida”.