“Tá Na Hora” faz operação para aumentar audiência

A nova estratégia para emplacar o programa “Tá Na Hora” consiste em fazer blitz nos locais da cidade de São Paulo, para forçar as pessoas a acompanharem o formato de Maria Christina Lima Correia da Rocha e Marcos Paulo Ribeiro de Morais.

Para essa missão, a influenciadora Márcia Fu foi mandada às ruas de São Paulo, com o objetivo de convencer administradores de estabelecimentos comerciais a deixar de acompanhar as novelas da Globo, “Brasil Urgente” e “Cidade Alerta”, transmitidos por outras emissoras no horário do formato.

Ação que rende matéria, cliques e repercussão. Mas, na prática não deve mudar os números do vespertino. Isso porque as pesquisas de audiência são por amostragem, ou seja, um grupo de pessoas, nas praças que compõem o Painel Nacional de Televisão (PNT).

O número de pessoas e o modo como esses dados são coletados podem ser debatidos, principalmente entre as emissoras, que pagam pelo serviço da Kantar Ibope. Mas, a medida foi desesperada, com vistas a repercutir o novo programa da emissora terceira colocada.

No passado recente, o apresentador Fábio Porchat teve uma ideia com a mesma premissa. Mas, sem ser ao vivo e de maneira diferenciada, ele falava com o público e perguntava se eles estavam acompanhando seu programa de entrevistas, transmitido pelo canal da Barra Funda.

O quadro com Márcia Regina Cunha, medalhista olímpica no vôlei, foi batizado de “Operação Troca de Canal”. A ideia atesta sua popularidade, assim como as demais ações do formato, desde a estreia, mas em termos práticos não mexe nos ponteiros do instituto de pesquisa.

Vale ressaltar que na primeira semana, a atração teve apenas 3,1 pontos de média.