A indicação do vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) deve ser feita por um partido de centro-direita, algo que não acontece na legenda esquerdista há três disputas consecutivas. O movimento dos bastidores é para que o MDB se alie ao maior nome da esquerda brasileira, dez anos depois da cisão entre os dois partidos, pelas movimentações de Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados.
O cenário desenhado pode colocar Helder Barbalho (MDB – PA) ou Simone Tebet (MDB – MS) no posto de vice, hoje ocupado por Geraldo Alckimin (PSB – SP). Nessa composição, o ex-governador de São Paulo seria uma peça importante do xadrez esquerdista, para evitar uma vitória de aliados do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL-RJ) e assim minar uma composição governista no próximo pleito nacional, que ocorre em dois anos.
A reaproximação acontece dez anos depois do processo de impeachment sofrido pela ex-presidenta Dilma Vana Rousseff (PT-MG), evento que causou o “mandato tampão” de Michel Miguel Elias Temer Lulia (MDB – SP).
Atualmente, Rousseff está no posto de comando do banco que representa um bloco formado pelos países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS).
>> Com informações dos jornalistas Gustavo Uribe e Pedro Venceslau, dentro do telejornal vespertino “Bastidores CNN”