RIC precisa voltar ás origens

A formação do conceito de rede e padronização é das coisas mais complicadas em televisão. No Paraná, a RIC, parceira da RECORD está completamente fora do padrão adotado pela matriz, por exemplo. 

O canal tem conceitos aplicados no ar muito diferentes aos defendidos pela cabeça de rede, por exemplo. A exibição do “Balanço Geral”, por exemplo, tem menos tempo nessa parceira e não mais com o espaço das fofocas.

A chegada de Carlos Aros pode dar uma lufada para o canal, que precisa de fôlego para brigar com Massa e RPC, parceiras de SBT e Globo, respectivamente. Dos nomes atuais, apenas Matheus Furlan tem um caminho interessante na emissora.

O apresentador Eduardo Scola, por exemplo, está mal aproveitado na faixa matinal. O conceito do “RN Dia” não bate com os demais informativos da manhã e urge a necessidade do retorno da marca “Paraná No Ar”, no espaço anterior ao “Fala Brasil”.

Aos poucos, os números podem voltar aos eixos. Vale lembrar que no passado a afiliada tentou emplacar o “Balanço Geral | Manhã”, mas não deu certo e a repórter Rebeca Branco foi mandada de volta para a linha de frente das ruas. O informativo popular da época era o “PR No Ar”, primeiro com Ricardo Vilches e depois com Guilherme Rivarolli. A atração conseguia bons números, antes de ser descontinuada.