Reformas necessárias no “Balanço Geral”

O programa “Balanço Geral” precisa de alguns ajustes pontuais para se tornar mais competitivo e conseguir finalmente vencer seu concorrente direto na briga pelo segundo lugar na faixa matinal da Grande São Paulo.

A crise persiste desde 2018 e funciona como um efeito dominó, porque o “Fala Brasil” acaba vivendo de espasmos também. Nos dois casos, a culpa não é de quem apresenta, seja Eleandro Passaia ou a dupla Eduardo Ribeiro e Mariana Godoy.

O telejornal local precisa de um estudo mais detido, principalmente no quesito de espelho e assuntos abordados pela marca. A consolidação no horário vespertino não ajuda o programa que abre o jornalismo da emissora.

Com 210 minutos de faixa regional, a emissora pode setorizar as coisas e trazer de volta o “SP No Ar”, marca de sucesso que teve Luciano Facciolli, William Travassos, Luiz Bacci e André Azeredo no comando.

Essa seria uma maneira melhor para fazer a transferência de público para o telejornal de rede, que precisa voltar a focar em assuntos de política e economia. A tentativa de emular a concorrente nas pautas, como se vê, não deu certo.

Passaia comanda o programa desde setembro de 2021, com uma desenvoltura interessante. A emissora precisa mantê-lo, porque desde a saída de Bacci muitos pensam que o problema é quem conduz, mas na verdade está na concepção do telejornal.

Entrar no ar ainda mais cedo, seria importante. Principalmente se a rede trazer de volta o programa local citado acima, assim quatro horas de jornalismo local ficariam preenchidas com dois formatos diferentes, um com a linha do programa vespertino de Reinaldo Gottino e outro nos moldes do “Bom Dia São Paulo”.