A jornalista e apresentadora Christina Lemos vai ser homenageada pelo “Domingo Espetacular” nas próximas semanas, como parte das comemorações de 70 anos de operação da Record TV. O canal paulista deve evitar a gafe cometida com Celso Freitas, primeiro apresentador da revista eletrônica e companheiro de bancada da mineira.
Naquela altura, a emissora fez uma pesquisa muito simples e aquém da história do catarinense na rede. São 19 anos de casa, resumidos em um VT de apenas dez minutos, que não é nada em um universo de três horas.
Lemos está na casa a mais tempo, quase três décadas de trabalho entre o setorismo de política em Brasília e a ancoragem do “Jornal Da Record”. Material para montar essa homenagem não falta, assim como havia com Freitas. Essa história precisa ser contada da melhor forma possível, como reverência a história da âncora na emissora. Desde a cobertura do impeachment de Collor, passando por outros momentos fundamentais, até a chegada ao maior informativo da rede.
O precedente aberto, com a razoabilidade da homenagem a Freitas, me deixa com várias ressalvas. A emissora precisa valorizar mais as pedras fundamentais de seu jornalismo, se fui duro no caso do apresentador, serei ainda mais se algo raso, simples e pobre em pesquisa for entregue.
Christina chegou quando tudo era mato, quase que literalmente. Assim, digo que a emissora não tem o direito de cometer o mesmo erro.