A Record TV vai reprisar pela quarta vez a novela “Jesus” em seu horário nobre e confirma a teoria de que as concorrentes da líder andam em círculos e correm atrás do próprio rabo, sem grandes mudanças ou maneiras de ganhar audiência.
O enredo baseado nas sagradas escrituras será o substituto de “Amor Sem Igual” (2019), novela considerada comum mas com a mão forte da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e carregada de seus dogmas e preceitos.
A emissora que já caminhava para sepultar sua história de onze anos na dramaturgia secular, agora galopa em direção ao destino de televisão evangelizadora, pelo menos no seu entretenimento de dramaturgia.
O projeto da rede com sede na Barra Funda deu errado, quando uma de suas superproduções seculares não deu certo. Em 2012, o fracasso de “Máscaras” selou o destino da emissora, que aos poucos abandonou as novelas que a fizeram ser uma alternativa à Globo em anos anteriores.
Ao seu modo, a emissora de Edir Macedo emula sua concorrente direta. Ao apostar apenas em um nicho de dramaturgia, a rede com sede na Barra Funda joga no lixo a própria historia, não só pela ideologia de suas novelas, mas por renegar o passado.
Em cinco anos, essa será a quarta reprise da novela. Nem o auge da novela mexicana “A Usurpadora” fez com que a concorrente direta apelasse desse modo. E se fosse assim, “Jesus” precisaria ser um fenômeno na exibição original, coisa que passou bem longe de ser.
>> Com informações do jornalista Gabriel Vaquer, no site Notícias da TV