A RECORD vai mesmo apostar na segunda reprise da novela “Apocalipse” a partir do fim de maio, mas dessa vez deve ser em uma edição mais ágil e simplificada. Pela primeira vez, em nove anos de história, a rede pode perder a vice liderança por teimosia. Antes, isso aconteceu por falta de planejamento.
A ideia de reapresentar esse enredo em meio a catástrofes já não deu muito certo durante a pandemia da COVID-19, no ano de 2020 e tampouco parece funcionar em meio a uma importante crise climática no sul do país.
Caso não funcione, a edição usada na primeira reapresentação pode ser usada. Assim, a rede deve criar uma crise sem qualquer necessidade. Mas, esse pode ser o meio para que uma novela contemporânea retorne ao canal.
É sempre tempo de escalar clássicos, como “Prova de Amor” que nunca deu errado nas vezes em que foi usada como medida emergencial por causa da baixa audiência. Cinco anos depois, “A Escrava Isaura” também aparece como opção, bem como “Amor E Intrigas”. Por enquanto, nada passa de especulação. Ao todo, o enredo pode ter três meses em sua reapresentação, ou seja um compacto em 60 capítulos.
Para se ter uma ideia, a novela de Gisele Joras chegou a ser anunciada nas mídias sociais, mas por causa de uma decisão monocrática de Cristiane Bezerra, herdeira de Edir Macedo, as tramas bíblicas tomaram o espaço de “Chamas Da Vida” a partir do segundo semestre de 2023.
O movimento desse resgate pode ser suficiente para que o público redescubra as novelas mexicanas, atualmente com o cartaz de “Teresa” (2015) e “Contigo Sim” em dobradinha.