A RECORD lançava uma tentativa de manter no ar duas novelas inéditas, há treze anos com a versão nacional da novela “Rebelde” escrita por Margareth Boury. O canal jogou todas as fichas nesse texto em parceria com a Televisa.
Esse foi o último suspiro de criatividade e produtividade. A rede tentou produzir “Vivendo O Amor” anos antes, mas o folhetim não saiu do papel. Por estultice, a novela foi lançada no mesmo dia de “Morde & Assopra”, história que marca a despedida de Walcyr Carrasco da faixa das sete, depois de cinco anos.
O enredo selecionado foi uma trama teen, com um sexteto de protagonistas. A maior missão era vencer com folga o jornalismo da emissora concorrente. Algo não muito complicado, uma vez que a Anhanguera nunca deu importância ao seu departamento.
Antes dessa produção, a emissora vai e busca “Bela, A Feia” (2009) como novela das dez. Assim, depois de duas temporadas a emissora encerra a parceria com a Televisa e enterra o projeto de duas histórias ao mesmo tempo.
A novela terminou agonizando, numa concorrência com “Carrossel” e em meio a um tiroteio entre as emissoras. Atualmente, os folhetins da rede paulista tem viés religioso e não consegue mais brigar com a Globo pelo primeiro lugar, em qualquer recorte.