O Partido Social Democrata (PSD) conquista duas novas filiações, a legenda aumenta sua representatividade no Senado Federal e enfraquece outras legendas. A chegada de Eliziane Gama (Maranhão) e Mara Gabrilli (São Paulo), fortalece a criação de Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo e também ministro de estado.
A movimentação coloca outros partidos em situação menos favorecida, como o Cidadania e PSDB, já tão problemático nos últimos tempos.
Nacionalmente, o ninho tucano não chega sequer ao segundo turno há pelo menos duas eleições, o que representa oito anos. A mudança de Gabrilli é representativa, porque ela milita pelos direitos de pessoas com deficiência (PCDs).
Gama, por sua vez, se notabilizou pela atuação na CPI da Pandemia. A nova casa de ambas disputa o comando do Senado Federal, com a representação de Rodrigo Pacheco, eleito por Minas Gerais. A briga na casa é contra Rogério Marinho (PL), que compunha a equipe ministerial de Jair Bolsonaro.
O movimento coloca o partido de Kassab ainda mais no centro do espectro político. A habilidade de negociação do parlamentar é ainda mais clara e evidente, mediante essas recentes adesões. A legenda tem ainda ministros no governo empossado no começo do ano e liderado por Lula (PT-SP).
Na nova composição, o partido terá 16 representantes na casa. Em seguida, aparece o PL, comandado por Waldemar da Costa Neto.
>> Com informações do jornal Valor Econômico