A novela inédita “Poliana Moça” tem o pior desempenho da emissora nessa faixa em dez anos de investimentos no segmento infantil. O enredo, que seria a tábua de salvação do canal, soma apenas 7,35 pontos de média geral na Grande São Paulo.
Os sinais de desgaste são cada vez mais evidentes, porque todas as tramas infantis andam em círculos e com o passar dos anos não atende mais os anseios da direção de dramaturgia e entretenimento, que no fim resultam no mesmo nome: Senor Abravanel.
A curva descendente da dramaturgia remonta os tempos de vacas magras da Manchete, onde a rede carioca exibia “Brida” (1998), que jogou lama e a última pá de terra no que restava do projeto que era da família Bloch.
O tamanho do rombo causado pela trama de Íris vai ser calculado ainda pelas gerações futuras. Se na bolha era favas contadas de vice liderança, a realidade se impôs de forma dura e vencer a Band com ampla vantagem parece ser suficiente.
A pergunta que deve ser feita é quais serão os próximos passos da dramaturgia do canal aberto de três letras?
