A Globo comemorou no fim da semana passada oito anos de estreia do telejornal “Hora Um”, criado para a faixa da madrugada onde a emissora sofria com a concorrência das reprises do “Jornal do SBT” e perdia constantemente o primeiro lugar.
O canal carioca apostou em Monalisa Perrone para liderar esse projeto, que com o passar do tempo se consolidou na liderança ao roubar tempo do então tradicional “Corujão”, ainda que ele tenha resistido por mais anos.
A emissora colocou investimento com o jornalismo ao vivo num horário dominado por reprises e sessões expulsa-demônio nos demais canais abertos. O movimento global fez a rede de Silvio Santos lançar o madrugador “SBT Notícias” e esquentou a briga na faixa notivaga.
Até mesmo a grade religiosa da Record TV foi flexibilizada, apesar disso o canal segue como um dos últimos a entrar com o jornalismo ao vivo. Depois, a referência de como fazer ao vivo na madrugada precisou se reinventar.
Há três anos, Roberto Kovalick foi alçado ao posto de âncora, depois que a emissora perdeu Monalisa Perrone. Kova já tinha uma rotina parecida com o necessário ao telejornal, porque foi correspondente internacional.
Atualmente, o jornal mantém o primeiro lugar na média. Em outubro, a atração marcou 4,8 pontos de média mensal.