A jornalista, apresentadora e narradora Luciana Mariano tinha como missão transmitir o jogo do Boca Juniors, pela SuperLiga Argentina, ao lado do comentarista Lucho Silveira.
O jogo correu normalmente até os nove minutos do primeiro tempo, quando uma confusão fora do estádio, paralisou o encontro entre Boca x Gimnasia. Uma nuvem de gás foi trazida pelo vento e fez com que os jogadores deixassem o campo.
A partida foi interrompida e o solo foi tomado por torcedores, em desespero por causa do gás lacrimogênio que atingia as bancas onde fica a torcida no estádio do Ginnasia.
O relato feito por Luciana e Lucho deixou de ser esportivo, passou a ser de prestação de serviço e apreensão. Ainda não se sabe o que motivou essa briga, mas a ESPN 4 ficou por aproximadamente 40 minutos cobrindo os desdobramentos do que acontecia fora do gramado.
Coberturas como essa são estafantes, mas necessárias. A notícia do jornalismo geral subiu e Luciana dominou como poucas. Nessa mesma linha, Renata Silveira relatou o ocorrido com Ericksen, jogador dinamarquês que desmaiou em campo.
No caso da Argentina, nenhum desmaio foi flagrado, mas a agonia das pessoas que estavam ali era nítida, primeiro para encontrar os seus e depois para retornar ao lar em segurança. Todo relato que foge das quatro linhas é difícil, mas necessário. Luciana mostrou mais uma vez o lastro necessário para segurar uma cobertura pesada.
Que esses registros não sejam mais necessários. Mas, quando houver necessidade, que se tenha a calma e serenidade e profissionalismo que foi vista ontem na ESPN 4. Uma aula. Parabéns, Luciana e Lucho.