O maior português vivo

Em outubro de 2020 a Sociedade Esportiva Palmeiras (SEP) vivia um momento de inconstância e indefinição, isso porque depois de dez meses com um trabalho capenga, o clube desligava Vanderlei Luxemburgo da Silva. 

No mês seguinte, foi confirmada a chegada de Abel Fernando Moreira Ferreira, treinador português com passagens por Braga e PAOK antes de chegar ao lado alviverde da Barra Funda, bairro da capital paulista.

Em pouco mais de três anos, o gajo conquistou tudo o que era possível. Ao todo são nove títulos nessa trajetória, com Campeonato Paulista (2022 e 2023), Conmebol Libertadores (2020 e 2021), Copa do Brasil (2020), Recopa Sudamericana (2021), Campeonato Brasileiro (2022 e 2023) e Supercopa do Brasil (2023).

Ferreira é o maior nome da história alviverde em posição de comando. Ele merece todas as homenagens, desde uma estátua na porta do estádio a ser no futuro o nome da casa alviverde, se assim pensarem os dirigentes do futuro.

O maior treinador da história tem todo o direito de fazer o que bem entender, não se tem notícia de qualquer problema da torcida para com sua figura. A nossa dívida com o Abel é de gratidão, se ele permanecer ótimo. Caso saia, Abel, tenha a certeza de que você é amado por toda a coletividade verde e tem o maior espaço da nossa história.

A sua chegada mudou o meu jeito de enxergar futebol, logo de cara. Você exala palestrinidade, é um de nós na beira do campo. E eu agradeço demais por isso, pelo tempo em que estamos coexistindo no maior clube do mundo.

Para o torcedor, o maior clube do mundo é sempre o seu. E se você não tivesse ganho título algum, eu já seria imensamente grato, porque a sua passagem me faz entender a modalidade de uma outra forma. Digo sem medo de errar, Abel: Você me representa!

Obrigado, por tudo e por tanto. Todos somos um, em qualquer momento. Eu te amo!