Esse jornalista que vos escreve pode dar com os burros n´água, mas a escolha de Alice Wegmann e Humberto Carrão para formar um par romântico na nova versão de “Vale Tudo” foi um dos maiores acertos desse movimento. A ideia de mexer em um dos maiores clássicos da dramaturgia não é muito convidativa, ainda mais depois da trágica entrevista de sua desenvolvedora ao jornal Folha de São Paulo.
O casal em questão, entretanto, conseguiu fazer muito em “A Lei do Amor” (2016), novela que foi completamente descaracterizada pela direção da época. Inclusive, esse trabalho de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari merecia ser melhor acolhido pela gestão, porque a ideia original era muito bem desenvolvida pelos novelistas.
Voltando ao par, essa escolha para viver as personagens Solange e Afonso é das mais certeiras. Resta saber como Manuela Dias vai conduzir a história e principalmente, como ela vai desenvolver o triângulo em suas duas fases: Primeiro, com a personagem de Bella Campos e depois, quando a jornalista se interessar pelo companheiro de profissão Mário Sérgio, que no original trabalhava ao lado dela na revista Tomorrow e foi brilhantemente defendido por Marcos Palmeira.
Carrão foi visto recentemente na fase inicial da novela “Renascer”, enquanto Wegmann brilha como a cantora sertaneja Raíssa Medeiros, no seriado “Rensga Hits”.