O fim mais injusto de “Vidas Em Jogo”

A novela “Vidas Em Jogo” reprisada de maneira expressa entre os meses de janeiro e abril tem uma das pontas finais como uma das maiores injustiças da dramaturgia nacional. O policial Carlos (André Di Mauro) mergulha no mundo do consumo de drogas, para salvar o filho Welington (Ricky Tavares) do vício em entorpecentes.

O movimento dele acontece em meio a uma sequência tensa, onde fica revelado que o jovem e a irmã Gracie (Giovana Echeverria) eram Nobre Batista legítimos.

A ideia de matar a personagem de Mauro foi um susto para quem acompanhou a exibição original da novela, transmitida entre os anos de 2011 e 2012. Cinco anos depois, na primeira reprise era esperado um final diferente.

O enredo como um todo é bem desenvolvido e entregue da melhor forma possível, quer dos surtos de Lucas (Marcos Pitombo), ou na virada em que Rita (Juliane Trevisol) se transforma em vilã. A violência doméstica contra Zizi (Lucinha Lins) e todas as outras viradas eletrizantes foram suprimidas na edição facciosa de 51 capítulos.

Dois anos depois do fim da novela, a emissora apostou em mortes inesperadas nas suas histórias novamente. Tanto Isabela (Gabriela Durlo) em “Dona Xepa” e Otávio (Felipe Cardoso) em “Pecado Mortal” morreram das piores formas possíveis.

A primeira, quando estava próxima de concretizar o grande sonho da vida, que era o casamento com Victor Hugo (Márcio Kieling) e no segundo caso, o herdeiro dos Vêneto tinha deixado o mundo do crime, para orgulhar o irmão mais velho Marco Antônio (Fernando Pavão).