O efeito dominó na primeira divisão

A dança das cadeiras no futebol brasileiro é algo comum, mas ela se tornou mais intensa nos últimos dias. Após um mês de aparente tranquilidade, houve quatro vacâncias quase que seguidas no primeiro escalão do futebol brasileiro, em um espaço de tempos dos mais curtos. 

O português Álvaro Pacheco disputou apenas quatro partidas e foi dispensado do comando do Clube de Regatas Vasco da Gama, mais precisamente em 20 de junho. A derrota para o Juventude foi suficiente para interromper o europeu, que mal havia chegado no país. No dia seguinte, foi a vez de Jair Ventura perder o emprego que tinha no Atlético Goianiense.

Entre o fim da manhã e o começo da tarde desta segunda-feira (24), outros dois treinadores deixaram seus postos: Alexi Stival sucumbiu após uma sequência de empates e deixou a casamata do Athlético Paranaense, após seis meses no cargo.

A saída mais recente foi de Fernando Diniz Silva, que orientava o Fluminense Football Club desde maio de 2022 e tem em seu currículo um título da Conmebol Libertadores, conquistado no ano passado.  O mineiro deixa o cargo após uma nova derrota no campeonato nacional, diante de um rival histórico, o Flamengo, treinador por Adenor Leonardo Bachi, seu antecessor na Seleção Brasileira.

O primeiro escalão do futebol brasileiro passa a ter quatro oportunidades de emprego, será que as direções vão apostar em nomes estrangeiros, ou se darão por satisfeitas ao colocar profissionais brasileiros nesses postos? Conforme nossa apuração, 20% dos clubes que disputam a Série A estão sem comando oficializado até o fechamento deste material. Ao todo, vinte instituições disputam a primeira divisão em terra brasilis.

A rotatividade na segundona, em meio ao mês onde as coisas foram mais tranquilas na Série A, segue em alta. Profissionais trocando de posto como quem efetua a troca de vestuário. Mas, para tal informação vale um texto específico.