O empresário e apresentador Senor Abravanel atingiu todos os níveis de loucura há dois anos, quando mandou derrubar o seu único telejornal da grade, “SBT Brasil”, para não noticiar a história da reunião ministerial em que o presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), dispara uma torrente de impropérios e fala mal de tudo e todos.
Para proteger a família, o mandatário trocou o comando da Polícia Federal e bradou que trocaria seus ministros, caso fosse preciso. Curiosamente, poucos sobraram na reta final do governo, que termina em dezembro deste ano.
Sempre desprezando o jornalismo, o empresário não quis mostrar seu único informativo que repercutiria a reunião.
Silvio Santos sempre foi governista, independente de quem ocupasse o Palácio do Planalto. De Sarney a Bolsonaro, passando por Collor, Itamar, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma. Não se surpreenda que com o resultado da eleição, Senor use seus telejornais para falar sobre o vencedor.
Na cabeça dele, o presidente de plantão é o patrão, porque é quem dá a benção na concessão pública. Todos os canais de televisão e rádio são concedidos pelo poder público. No dia da reunião, Senor exibiu o bravo “Triturando” na faixa que era de seu jornalismo.
Confira um comunicado interno que vazou, tratando Senor como “acionista majoritário”