O décimo primeiro mês do ano confirma a tendência de queda e as quatro principais emissoras do país tem alguma retração nos dados de audiência naquela que é a mais relevante praça para as pesquisas da Kantar Ibope Media. A líder Globo segue sua trajetória, com 13,1 pontos de média e registra quase o triplo em relação a sua mais relevante desafiante de mercado na Grande São Paulo.
A segunda colocada também apresenta alguma retração, andando de lado. O posto é da Record, que aparece com 5,1 pontos de média no penúltimo mês do ano. Depois dela, um fosso aparece e em seguida surge a terceira colocada, que marca 3,1 pontos nos registros do SBT.
Mais próxima do quarto lugar do que em uma efetiva briga pela medalha de bronze, Daniela Beyruti e seus pares são obrigados a conviver com o fantasma da Band. Sem uma identidade para chamar de sua, a rede terceira colocada prepara um ousado movimento para o próximo ano, com novelas mexicanas mais cedo, uma dobradinha de revistas eletrônicas e mais investimentos nos cinco dias da semana, para atrair a atenção do mercado e do público.
Comprometida com uma denominação religiosa desconhecida nas primeiras horas da manhã, a Band parece bater no teto de sua média. Nem mesmo os milagrosos índices do “Jornal Da Band”, com a ancoragem de Adriana Araújo e os demais investimentos que deram certo, são capazes de cobrir a cratera aberta pela faixa matinal sem relevância. O “Bora Brasil”, por exemplo recebe no traço diariamente e tem pouco tempo para se estabelecer. Ainda assim, o canal marca 1,6 pontos de média.
Residual e irrelevante, a Rede TV! ronda o traço e aparece com algo inferior a um ponto na sua média mensal. Com uma grade que se assemelha a uma colcha de retalhos, o ponto alto do canal está na elegância de Ronnie Von responsável por abrir a grade comercial da estação.