A faixa de novelas infantis sofre com o natural desgaste de suas produções. No ar desde 2012, o espaço dentro do horário nobre sofre com a mais absoluta falta de repercussão na grade. Os enredos destinados para crianças tem um esvaziamento observado produção após produção, como demonstram os dados consolidados da Kantar Ibope Media.
O desempenho de “A Caverna Encantada” é apenas mais uma demonstração desse esgotamento. A história tem apenas 3,9 pontos de média geral, a menor plateia desse período todo, reduzindo praticamente a pó, os já baixos números de “Romeu E Julieta” e “Poliana Moça”.
A emissora nega a troca de formato para suas novelas, mas isso é a coisa mais sensata a se fazer. Assim como o gênero bíblico, as novelas infantis estão saturadas e o público cansou de consumir esse tipo de produto. O rendimento da trama do horário nobre, por exemplo, é similar ao repeteco de “Carinha de Anjo”, que abre as tardes do canal paulista. Os detalhes sobre o fim da reapresentação você acompanha ao clicar aqui
Nos primeiros vinte dias de janeiro, a emissora aparece com apenas 3,24 pontos de média mensal. Nada consegue conversar na grade, nem mesmo o jornalismo, usado como mola propulsora para tentar afastar a crise que se instalou no canal desde o começo desta década.