O jornalista e apresentador Márcio Gomes demorou quase um ano e meio para cometer uma gafe comum aos profissionais que trocam de emissora. Em meio a cobertura das manifestações golpistas de Brasília, o âncora do “Primetime” chamou por sua antiga casa, em um dos retornos de intervalo.
A cobertura da CNN Brasil foi a mais intensa, com um breaking news entrando 20h51 e assim houve a queda de todos os outros conteúdos do jornal. Com horas ao vivo, o canal foi o primeiro a entrar informando sobre o caso.
Gomes, em um ato falho, disse que a cobertura da Globo News seguia naquele momento. Houve quem apostasse que ele seria o âncora do “Edição 18” em lugar de Leilaine Neubarth, que foi remanejada para as manhãs.
O jornalista foi preterido no processo e quem ficou com o horário nobre no 540 foi César Tralli, que acumula a titularidade do “Jornal Hoje”.
Os atos terroristas se estenderam até o começo da madrugada foram desmobilizados. As manifestações registradas na capital foram em favor de Jair Bolsonaro (PL-RJ), que perdeu o pleito eleitoral em outubro deste ano.
Curiosamente, a noite de terror ocorre horas depois da diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP). Como se sabe, a diplomação é o ato final do processo eleitoral. No evento, o presidente eleito discursou, bem como o ministro Alexandre de Moraes, coordenador do processo eleitoral neste ano.
Abaixo, o ato falho de Gomes, no registro do jornalista Gabriel Menezes.
Vc pode trocar de canal, mas a Globo News sempre irá aparecer em suas lembranças. Abraço! Hahaha pic.twitter.com/h7fmL3RlGb
— Gabriel Menezes (@briel_menezes) December 13, 2022