O primeiro turno da corrida eleitoral chega ao fim na noite deste domingo (02), com a confirmação da segunda mão entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) e Jair Bolsonaro (PL-RJ). A disputa quase foi resolvida de cada, mas o rendimento do candidato de esquerda no estado de São Paulo, a maionese começou a desandar.
Nas próximas semanas, ambas as campanhas devem radicalizar uma contra a outra, porque é isso que sempre ocorre no chamado segundo turno, por mais que não se queira radicalizar.
Na prática, essa é uma disputa de legados. Sem uma campanha propositiva dos dois lados, essa janela de quatro semanas ainda abre margem para que fatos novos cheguem ao pleito. A expectativa do governo é que os sinais de melhoria da vida e indicadores favoráveis ajudem o incumbente.
O ex-presidente marcou 48,13% dos votos conquistados. Lula ficou por alguma cois próxima dos dois por cento, que deve migrar das demais candidaturas. As costuras do segundo turno devem marcar o tom dessa chamada segunda mão.
Na segunda posição, o incumbente marcou 43,4% dos votos válidos. Mesmo sem ganhar, Jair conseguiu colocar alguns dos seus aliados no parlamento brasileiro, ainda que sem grande interferência.
>> Com informações oficiais do TSE