A âncora Luciana Barreto foi alvo de ataques racistas após se posicionar contra o crime cometido por Alejandro Dominguez, presidente da Conmebol durante o sorteio da fase de grupos de Libertadores e Sudamericana.
O mandatário cometeu o crime de racismo, ao dizer que as competições da entidade sem os clubes brasileiros seriam como Tarzan sem a macaca Xita, sua fiel escudeira na animação da Disney, produzida originalmente em 1999.
A manifestação de Dominguez foi rebatida pela âncora do “Repórter Brasil | Tarde”, que recebeu novos ataques racistas nos comentários da publicação, alguns deles em espanhol, como ela mesma contou noutro vídeo compartilhado nas mídias sociais.
O histórico da entidade é antigo em casos como esse. Nas últimas semanas, o atacante da Sociedade Esportiva Palmeiras (SEP), Luighi Hanri Sousa Santos, foi chamado de macaco por torcedores paraguaios e zombado por flamenguistas, que na disputa da final do torneio, o chamaram de chorão.
Na entrevista pós jogo da disputa com o Cerro, Luighi apareceu aos prantos e perguntou se o repórter falaria mesmo sobre o jogo e não sobre o crime de racismo, cometido pela torcida paraguaia. Sem graça, o jornalista apenas seguiu o protocolo e sequer se solidarizou com o atacante brasileiro.
Para conferir os vídeos de Barreto e da manifestação oficial da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), clique aqui e aqui