O ministro Enrique Ricardo Lewandowski deixa a corte suprema do país na tarde desta terça-feira (11), após quase duas décadas de serviços prestados. A saída dele foi antecipada em um mês, pois em maio ele completa 75 anos, idade limite para que um magistrado esteja no Supremo Tribunal Federal (STF), como explica o regulamento da casa.
A escolha do próximo ministro é uma prerrogativa do presidente eleito, no caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP). Mas, antes dele, Jair Messias Bolsonaro (PL-RJ), Michel Miguel Elias Temer Lulia (MDB – SP) e Dilma Vana Rousseff (PT-MG) assim também o fizeram, apenas para exemplificar quem esteve no poder entre os anos de 2002 e 2022.
Para a vaga de Lewandowski, o nome cogitado é do advogado Cristiano Zanin Martins, que defendeu o presidente Lula nos processos que vieram da Operação Lava Jato. O presidente não deve demorar para oficializar sua escolha, seja ela qual for.
O foco de analistas está na próxima vaga a ser aberta, com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, que ocorre em outubro deste ano. Grupos pensam em nomes representativos para ocupar esta cadeira e isso pode ser uma pessoa preta, LGBTQIAP+ ou PCD.
Caso o ministro Luiz Fux opte por antecipar o fim de sua passagem, Inácio terá o direito de indicar três pessoas para a corte superior.
