A personagem Isadora foi usada na novela “Meu Bem Meu Mal” como um enorme ponto de virada. Ao demonstrar traços de humanidade, o tipo defendido pela atriz Silvia Pfeifer deu novos tons ao enredo, que tinha uma série de problemas em relação a audiência. Assinada por Cassiano Gabus Mendes, a trama tinha bons valores em postos avançados.
O primeiro momento de protagonismo da gaúcha acontece aos 32 anos de idade. Nessa história, a empresária termina sozinha. Por conta da condução da época, foi contada pela ótica da infelicidade.
A história inicial foi desfeita, assim o caso dela com Ricardo (José Mayer) caiu por terra. Gabus precisou criar um fato novo, para chamar a atenção do público. O foco, então, foi para o drama de Vitória (Lisandra Souto), passada para trás pelo esperto Doca (Cássio Gabus Mendes).
O capítulo 146 mostra a protagonista indo para a casa da manicure Berenice (Nívea Maria), para tentar acertar os ponteiros com a filha, que fugiu de casa ao ser preterida nas escolhas da mãe. Na outra ponta, Marco Antônio (Fábio Assunção) precisava lidar com a gravidez da namorada Dirce (Luciana Braga).
Avessa aos pobres, ela desaprova o relacionamento do filho. E sempre fez de tudo para que a herdeira tivesse um bom relacionamento, até cair em um ardil de Mimi (Isis de Oliveira) e Toledo (Sérgio Viotti).
Essa foi a primeira novela das oito da atriz, que voltou ao horário nobre em outras oportunidades. Ao todo, a história teve 173 capítulos, exibida entre outubro de 1990 e maio do ano seguinte.