O retorno do horário de verão está praticamente sacramentado no Brasil. Mas, ele ocorre apenas em novembro, logo depois dos dois turnos do pleito municipal, que transcorre ao longo de outubro.
Nos próximos dias, quem terá um papel fundamental na implementação é o titular de Minas E Energia, Alexandre Silveira (PSD – MG), por meio de reuniões com autoridades e empresários. A eleição deste ano não será afetada, porque as urnas eletrônicas já foram programadas e enviadas às praças com um mesmo horário. Haveria uma engenharia enorme para viabilizar a entrada ainda neste mês.
O anúncio oficial deve ocorrer nas próximas semanas e afeta o horário adotado por Centro-Oeste, Sudeste e Sul, como ocorria até o ano de 2018. A perspectiva é de economia na casa dos R$ 400 milhões, além de influenciar positivamente nos resultados do Produto Interno Bruto (PIB).
A medida vigorou sem quebras entre os anos de 1985 e 2018, com uma ruptura de cinco anos, iniciada no mandato de Jair Messias Bolsonaro (PL-RJ). Nos primeiros momentos do terceiro mandato, Lula também não tinha esse evento.
Vale lembrar que consiste em adiantar uma hora o relógio, ou seja, um modo de aproveitar mais a luz natural do dia. Com isso, o sol começa a se pôr na faixa das 19h00, afeta o consumo de muitas coisas. Inclusive, altera a rotina de assistir televisão, muda o horário de alguns eventos e joga para mais tarde o fim de coberturas esportivas como de ligas estadunidenses, por exemplo.
>> Com informações do jornalista Guilherme Waltemberg, editor sênior do Poder 360