A Globo enviou ao Ministério da Justiça (MJ) uma versão editada de sua próxima reprise vespertina, a novela das nove “Mulheres Apaixonadas” (2003). O canal foi em busca do selo amarelo para a obra, o que significa tornar a história viável apenas para quem é maior de doze anos, já que em sua exibição original era inadequada para menores de quatorze anos.
O folhetim assinado por Manoel Carlos, assim, não deve ter seu selo original preservado. A emissora tentou suavizar algumas coisas em “O Rei Do Gado” (1996), mas depois das sequências de violência doméstica sofrida pela personagem de Silvia Pfeifer, a classificação foi alterada.
A nova obra das tardes deve sofrer alguns cortes, mas se eles forem muito profundos a história perde o sentido. A violência sofrida por idosos, os rompantes de Heloísa (Giulia Gam) e a violência doméstica contra a personagem Raquel (Helena Ranaldi), devem fazer a classificação indicativa mudar com o decorrer dos acontecimentos.
Há seis anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a lei que vinculava a classificação indicativa com a faixa horária. Se ainda estivesse em vigor, emissoras de televisão aberta não poderiam transmitir a maior parte dos enredos em exibição, ou eles sofreriam com profundos cortes.
Manoel Carlos será celebrado com essa reapresentação. O autor completa 90 anos de vida e tem sido homenageado ainda com a reprise de “A Sucessora” no VIVA.
É dele uma das mais expressivas audiências da década na faixa vespertina da televisão aberta, quando foi resgatada “Laços de Família” (2000), entre os anos de 2020 e 2021.
Confira a segunda chamada da re-reprise:
Confira a segunda chamada da reprise de "Mulheres Apaixonadas" | #MulheresApaixonadas
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— Portal NTVB (@ntvb_portal) May 16, 2023
>> Com informações do EPLAY