A Globo vai mesmo produzir uma segunda temporada do programa “Estrela da Casa”, formato que mistura elementos de competição e confinamento. No português mais simples, ela jogou “Big Brother Brasil” e “Fama” no liquidificador e saiu a atração comandada por Ana Clara Lima no horário nobre da líder de audiência.
O canal carioca renova esse formato, mesmo com repercussão nula. A atração foi responsável pela perda de liderança da empresa em alguns momentos pontuais. Se os estrategistas das desafiantes de mercado fossem um tanto mais astutos, isso ocorreria mais vezes. Neste ano, inclusive, a terceira colocada contou com o apoio luxuoso do Sport Club Corinthians Paulista (SCCP).
A final da primeira temporada vai ao ar na noite desta terça-feira (1°), mas só se fala em outra coisa. O programa acumula apenas 11,43 pontos de média mensal, em pelo menos onze edições ficou com apenas um dígito na média. De todos os talent´s shows exibidos pelo Brasil, nenhum deles conseguiu emplacar, de fato, o campeão ou a campeã, a não ser quando o propósito era montar uma banda com jovens.
O caso de maior sucesso fica por conta de Robertchay Domingues da Rocha, sim ele mesmo: Chay Suede foi descoberto em uma temporada do “Ídolos”, fez as duas temporadas de “Rebelde” e depois migrou para a Globo. Nomes como Thaeme Fernanda Mariôto Elias, Thiago André Barbosa e muitos outros se sobressairam após deixar esse tipo de competição.
Conhecida por ser da dupla Thaeme E Thiago, a cantora venceu o “Ídolos” no ano de 2007 e logo depois emplacou uma trilha sonora de novela. Ela é uma exceção, já que triunfou nesses formatos fechados e conseguiu se manter. Outro nome revelado dentro desse tipo de programa foi o Thiaguinho, que depois de sua passagem pelo “Fama” conseguiu uma vaga como vocalista do Exaltasamba e se mantém até hoje, em carreira solo.
Nesse primeiro ciclo, chegaram na final as vozes de Leidy, Lucca, Matheus e Unna X.
>> Com informações do jornalista Gabriel Vaquer, na coluna Outro Canal
