A Globo tomou uma decisão impensável em relação as novelas, pelo menos na época em que ela vivia seu auge de ideias, produção e originalidade em dramaturgia. De uma vez só, o canal recusou sinopses de Cristianne Fridman, Marcílio Moraes e Vivian de Oliveira, para diferentes faixas de produção.
Em tempos de mais astúcia, a rede já teria comprado o passe dos novelistas, que tiraram o sono dos diretores no auge da dramaturgia recordista, em produções como “Vidas Opostas” (2006), “Bicho do Mato” (2006), “Chamas da Vida” (2008), “Ribeirão do Tempo” (2010), “Vidas Em Jogo” (2011), “Vitória” (2014) e “Os Dez Mandamentos” (2015).
No ano de 1999, a emissora agiu de forma inteligente ao fazer a feira nas desafiantes de mercado e adquirir o passe de nomes como Ana Maria Braga, Luciano Huck e José Eugênio Soares, destaques de Record TV, Band e SBT respectivamente na década de 1990.
O canal dorme no ponto e deixa de ter diversidade em sua dramaturgia, tanto na forma de pensar, como na maneira de conduzir os enredos. A ideia é transformar as sinopses e produções em um jogo de cartas marcadas, ao que tudo indica.
Para se ter uma ideia, responsáveis por novelas que acabaram de sair do ar, foram convocados para retornar ao ar em breve, como os profissionais que assinaram histórias como “Quanto Mais Vida Melhor” (2021), “Mar do Sertão” (2022) e “Amor Perfeito” (2023).
>> Com informações do jornalista Gabriel Vaquer, no site F5 do jornal Folha de São Paulo.