A Globo opta por recusar uma sinopse desenvolvida pela autora Paula Richard para ocupar a faixa das sete. O canal carioca diz ter grade fechada até o fim do próximo ano, o que inviabilizaria essa produção.
O enredo de Richard é centrado em ação, romance e alguns toques de comédia. Essa não é a primeira vez que a emissora rechaça histórias desenvolvidas por profissionais que tiveram marcante passagem pela Barra Funda.
Algumas ideias de Christiane Fridmann e Marcílio Moraes também foram descartadas, em outras alturas. Nos dias de hoje, a rede dos Marinho tem um banco curto também na criação de seus enredos. Atualmente, a emissora transmite um folhetim de Cláudia Souto, que será substituído por Rosane Svartmann. Depois, a rede promove a estreia de Maria Helena Nascimento como autora titular.
Após treze anos na RECORD, Richard tentou a sorte na líder. Atualmente, ela pode ser vista na reprise de “O Rico E Lázaro” (2017), cartaz vespertino da emissora paulista. Essa foi sua primeira novela como titular.
O desenho feito pela líder de audiência é de risco quase zero. Por isso, nomes com passagens por outras emissoras não devem ganhar espaço no curto prazo. A única exceção foi Gustavo Reiz, que entregou “Fuzuê” (2023).
A rede dos Marinho quer estabilidade e previsibilidade, pelos movimentos mais recentes. Ainda assim, nos últimos meses, os horários considerados secundários tem entregue um conteúdo muito mais rico e detalhado, com histórias coesas do que a faixa seguinte ao “Jornal Nacional”, por exemplo.
>> Com informações do jornalista Gabriel Vaquer, em sua coluna Outro Canal, na Folha de São Paulo.