A Globo desenha uma nova faixa de novelas para o fim de tarde, com produções inéditas de curta duração. O movimento seria uma segunda janela dos produtos lançados pelo streaming da empresa carioca. Assim, o espaço que era de “Malhação”, retornaria com histórias nunca antes vistas. O novo desenho seria de tramas com até 60 capítulos.
O mote de inspiração são as produções asiáticas, como os doramas. Caso mantenha o esquema de sua antecessora, essas novelas teriam aproximadamente três meses de duração, com capítulos de segunda a sexta-feira.
Caso seja confirmada essa investida, a novela das seis não receberia mais das reprises e assim o tempo de arte dos repetecos precisaria ser revisto. Data hoje, as histórias reapresentadas tem cerca de uma hora e vinte no total e recebe de um boletim de jornalismo local, inserido na faixa vespertina para que o fracasso da “Sessão da Tarde” não contamine o horário nobre.
Onipresença na grade, o primeiro enredo desse novo horário seria responsabilidade de Walcyr Carrasco. Atualmente, o veterano tem sob seus cuidados o início de “Eta Mundo Melhor” e uma nova sinopse para a faixa das nove. Além disso, pode ser visto na reprise de “Caras E Bocas” no VIVA.
A inserção de folhetins mais breves na grade é uma velha tentativa da rede. O primeiro movimento nessa linha foi com “O Fim do Mundo” (1996), porque a novela seguinte não estava pronta e Glória Perez não queria esticar ainda mais a sua produção naquela altura, por conta dos desdobramentos e estafa mental que ainda tinha.
Nos anos 2010, foi recriada a “novela das onze”, que depois passou a ser chamada de supersérie. A ideia não foi adiante, retomada apenas nesta década, com “Verdades Secretas II” (2021) e “Todas As Flores” (2022).
>> Com informações do jornalista Daniel Castro, no site Notícias da TV.
