A rede de notícias estadunidense Fox News pode desembarcar em breve no Brasil, os donos da marca tem interesse no mercado nacional e procuram nomes de confiança para tocar o projeto.
O canal de notícias é acompanhado pelos Republicanos em seu país de origem, ou seja, a matiz ideológica deste público está mais a direita do espectro. A empresa foi determinante na eleição de Donald Trump em 2016 e deu uma sustentação midiática ao governo do magnata.
Na imagem que ilustra esse texto, a apresentadora Shanon Bream comandando um noticiário do fim de semana e coordenando uma entrevista com Marco Rubio, um senador republicano.
O mercado de notícias no Brasil está inchado. Depois de passarmos muito tempo com apenas duas redes de jornalismo, caso de Globo News e Band News, em 2007 surgiu a Record News. Treze anos mais tarde, o mercado absorveu a criação da CNN Brasil. Meses depois, a Jovem Pan News ganhou vida e em breve tem a estreia de mais um canal nessa linha, a CNBC News.
Atualmente controlada por Lachlan Murdoch, a líder de audiência nos Estados Unidos chegaria ao país no ano eleitoral presidencial, quando vai ser decidida a sucessão ao terceiro mandato de Luís Inácio Lula da Silva (PT-SP). Opositor de Lula, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL-RJ), elogiou abertamente a rede de notícias em diversas ocasiões.
Caso esse projeto vingue, serão sete canais dedicados ao jornalismo. A nova emissora deve dividir público com a Jovem Pan, que já era considerada uma versão brasileira do canal estadunidense. Conversas com líderes de outras empresas e políticos ocorreram nas últimas semanas e os executivos entendem que há espaço para a estreia do canal em terra brasilis.
Vale lembrar que a emissora já foi multada por divulgar desinformação e ajudar a rodar o ecossistema mais nocivo de que se tem informação.
>> Com informações do jornalista Gabriel Vaquer, no site de entretenimento da Folha de São Paulo.
