O programa vespertino de entretenimento “Fofocalizando” pode ganhar mais tempo de tela na terceira maior rede de televisão do país. A atração comandada por Gabriel Cartolano, Alessandra Cariúcha, Gaby Cabrini e Leonardo Antônio Lima Dias teria mais trinta minutos no ar, tomando o espaço das novelas mexicanas, ou do popular exibido em seguida.
A atração tem muito potencial comercial, desde os tempos onde Chris Flores liderava a trupe especializada em repercutir os bastidores da vida alheia. Mas, a audiência da atração nunca acompanhou esse rendimento monetário.
O formato foi criado há oito anos, para enfrentar Fabíola Reipert e fracassou de forma retumbante, com a ancoragem de Leão Nicola Lobo e Mamma Bruschetta. Tempos depois, adições foram feitas ao elenco e ele começou a disputar com a faixa de novelas da RECORD. Também não deu certo, ao ponto de ser mandado para as manhãs, em uma das fases mais desajustadas dos donos da empresa.
Voltou ao período da tarde, trocou de nome, teve duas horas e ficou sem rumo e identidade. A ideia de vencer a concorrente da Barra Funda foi ficando cada vez mais distante e atualmente o formato briga com a Band, seja contra Cátia Fonseca, ou o clã Datena.
A fase de audiência do canal é das mais complicadas desde o começo de 2020. Até agora, nos cinco meses decorridos de 2024, a emissora soma apenas 3,3 pontos de média anual entre janeiro e maio. O formato tenta se movimentar e apresenta novidades ao público, mas as coisas não são simples como pode imaginar a filosofia de boteco. Os momentos em que a atração melhor se saiu foi quando riu de si mesma.
A adição de Cariúcha é um outro ponto que pode funcionar como salvação, desde que usem as peças que tem da melhor forma possível. A rede hoje vive um momento delicado, com crise de identidade na maior parte da programação.
>> Com informações de Fernando Melo, no site Área VIP.
