A confirmação de Dorival Silvestre Júnior como novo treinador do Sport Club Corinthians Paulista (SCCP) abre uma série de debates e questionamentos, mas uma coisa é certa: Ele fez um movimento inteligente, porque vai dirigir um dos clubes mais populares do país. Em clubes, seu histórico não depõe contra.
Após ficar aproximadamente dois anos fora do mercado, ele foi resgatado em 2022 e colocado como nome principal do Ceará, que vivia um processo importante de reestruturação. Naquele ano, inclusive, chegou a superar o Palmeiras, que viria a ser campeão nacional. Em meio a temporada, trocou um clube estável no Nordeste, pela pressão de treinar o Flamengo.
Fez sucesso, agradou a torcida. Agitou as mídias sociais, ganhou títulos como Copa do Brasil e Libertadores. Mas, ao fim do ano, foi dispensado pela direção de futebol da equipe carioca, que queria um desenho diferente de estrutura.
Em 2023, conseguiu repetir o sucesso no São Paulo, conquistando novamente a competição mais democrática do país. Após dois trabalhos de média profundidade, com apenas alguns meses de desenvolvimento, era o nome escolhido para a Seleção Brasileira. Esse tipo de emprego é completamente diferente, porque não se tem dia a dia em qualquer lugar, convívio e treinamento diário. Essa foi uma das chaves que detonou a passagem pelo time da CBF.
Pela primeira vez na história, ele vai dirigir o Corinthians. A equipe paulista, que em cinco anos teve onze nomes diferentes na condução dos trabalhos. Em 2020, Dorival foi demitido pelo Athlético Paranaense, após resultados negativos e o retorno do isolamento social, porque ele havia positivado para a COVID-19. No recorte temporal de quase seis anos, onde ele passou por quatro times diferentes, seu novo empregador teve mais que uma dezena de funcionários nesse mesmo cargo…
