O encontro entre Jorginho Melo (PL) e Décio Lima (PT) no derradeiro debate do segundo turno foi mais do mesmo. Digno de sono, o programa especial não teve o formato inovador, implementado pela Band na segunda perna da eleição. Exibida mais cedo, a atração comandada por Fabian Londero não trouxe nenhuma novidade.
As legendas não chegaram a um acordo com o canal, por isso o formato quadrado, onde o mediador se transforma em estrela ficou vigente por aqui. Quem sai perdendo é o povo catarinense, que poderia presenciar uma troca mais franca entre os dois postulantes ao Palácio da Agronômica.
O que Partido Liberal (PL) e Partido dos Trabalhadores (PT) teriam a perder com um formato mais aberto, onde seus representantes precisariam administrar o tempo de um bloco, por exemplo 30 minutos repartido em dois?
A ideia, consagrada pela Band, foi bem recebida em praças como São Paulo e Rio Grande do Sul, que terão uma segunda mão do pleito polarizada entre o candidato de Jair Bolsonaro (PL-RJ) e a oposição, seja ela tucana ou representada por partidos de esquerda.
O convite foi para o sono mais cedo ao público catarinense, se é que já não foram dormir com a fraca novela das nove, assinada por Glória Perez.