A manhã de quarta-feira traz algumas discussões importantes para o futuro do futebol brasileiro, mas a principal delas é a sequência de trabalho do português Vitor Pereira na casamata do Flamengo, derrotado pelo Idependiente Del Valle.
O ponto que se discute, na minha visão, não é o correto. Claramente, a diretoria rubro negra tentou copiar os movimentos do Palmeiras, quando em 2020 trouxe Abel Fernando Moreira Ferreira, vindo do PAOK.
Mas, com algumas ressalvas. Antes de trazer VP, o clube carioca já tinha se frustrado com nomes como Domenec Torrent e Paulo Sousa, um com cartaz por ter sido auxiliar de Guardiola e outro pelo trabalho desenvolvido em seleções.
Antes da chegada de Pereira, o time vermelho e preto tinha Dorival Silvestre Júnior, um dos mais estudiosos profissionais brasileiros. Do dia para a noite, ele não mais servia e seu trabalho foi atirado na latrina. Vitor, por sua vez, fazia água no time mosqueteiro, o Corinthians.
Quem sou eu para apontar o dedo, mas o Flamengo tentou agir como a Record TV do passado, ao copiar um modelo de sucesso. Mas, na prática age como uma Rede TV!, porque foram sete treinadores em três anos.
Do suposto salvador da pátria, ou Nação, Jorge Jesus, passando por Domenec, Rogério Ceni, Renato Portalluppi, Paulo Sousa e Dorival Júnior. Quem será o próximo treinador do clube carioca?
E vou além: Será que Pereira vai sofrer o mesmo volume de críticas dirigidas a Ferreira, que tem um trabalho consolidado de três anos no Palmeiras? Isso, só o tempo vai dizer.