A sequência de magistrados a se aposentar ganha notoriedade nesta quinta-feira (03), logo depois da cerimônia de posse do indicado de Lula (PT-SP), Cristiano Zanin Martins. Pela ordem, a fila de pessoas a se aposentar começa com Rosa Weber, em outubro deste ano, quando ela completar 75 anos de idade.
O limite de atuação dos nomes indicados ao Supremo Tribunal Federal (STF) é quando essas pessoas completam a referida idade, independente de quando assumam o espaço deixado por seus antecessores. A próxima pessoa a deixar o plenário, logo depois da atual presidente é Luiz Fux, em abril de 2028, quando o sucessor do atual presidente já esteja na metade de seu mandato.
Lula tem duas indicações em seu quadriênio presidencial, essa primeira foi para a vaga de Ricardo Lewandowski, que se aposentou em maio deste ano. Para a vaga de Weber, Silva tem pelo menos quatro opções e deve escolher uma mulher para ocupar o espaço.
Na sequência de Fux, penduram a toga nomes como Carmem Lúcia (2029), Gilmar Mendes (2030), Edson Fachin (2033), Luis Roberto Barroso (2033), Dias Toffolli (2042), Alexandre de Moraes (2043) e Kássio Nunes Marques (2047).
O próximo ocupante do Palácio do Planalto, seja ele quem for, deve ter três indicações. Elas devem ocorrer em sequência, nos anos de 2028, 2029 e 2030. No mandato seguinte, a pessoa que ocupar o poder tem mais dois nomes a indicar. Com uma diferença de nove anos entre as aposentadorias de Barroso e Toffolli, pode ocorrer que pela primeira vez em décadas, a pessoa que liderar a nação não poderá indicar nomes.
As indicações voltam a ocorrer no mandato que começa em 2039, com a saída de Toffolli no terceiro ano deste mandato. Em seguida, Alexandre de Moraes deve deixar a magistratura e depois de uma janela maior, será a vez de Kássio Nunes Marques, indicado por Jair Messias Bolsonaro (PL-RJ), sair de cena. Indicado em 2021, André Mendonça pode permanecer com uma cadeira até o ano de 2048, quando atingir a idade limite.