“Cheias de Charme” não deve ser comparada com antecessoras

A novela “Cheias de Charme” é a quarta escolha da Globo para a faixa batizada como “Edição Especial”, transmitida no começo de tarde e com a missão de superar a RECORD. Criada em 2021, a janela de reapresentações veio como uma medida emergencial para conter o avanço de Fabíola Reipert e Reinaldo Gottino. 

O canal dos Marinho passou anos abaixo das fofocas, sacrificou o “Vídeo Show”, que saiu do ar por ter ficado tempo demais na vice liderança, deslocou a “Sessão da Tarde” e posteriormente produziu uma das coisas mais fora dos padrões globais de que se tem notícia, como o “Se Joga”.

O rendimento da novela produzida em 2012 é das mais complicadas, sim. Mas, uma variável esquecida na hora de analisar como sucesso e ou fracasso: A história estrelada por Taís Araújo tem um dia a mais de exibição em relação aos demais enredos transmitidos nos anos anteriores.

Aos sábados, a participação de televisores ligados é consideravelmente menor em relação aos cinco dias tradicionais dos espaços de reprises na emissora com sede em Curicica. Ao todo, a comédia tem 10,7 pontos de média geral na Grande São Paulo e seus recentes cortes se dão por conta da grade adiantada em dias de futebol.

O enredo pode sair de cena na primeira ou segunda semana de setembro. No caso derradeira possibilidade, inclusive, a reapresentação ultrapassaria o número de capítulos originais da história.