“Chega Mais” usa matéria de 2014

O programa matinal “Chega Mais” exagera no uso do acervo e exibe uma reportagem feita por Celso Portiolli, há dez anos, sobre como se faz o dinheiro do Brasil. Lançado há menos de dois meses, o formato tem usado materiais do acervo, sem o menor pudor. A atração tem problemas de audiência e vive aos tabefes com “The Chef”, “Fala Brasil”, “Hoje Em Dia”, “Jogo Aberto” e “Balanço Geral”. 

Originalmente, o material foi ao ar no programa “Domingo Legal”, durante o quinto ano de mandato de seu atual apresentador. A rede dos Abravanel fez o que se chama de suíte, ou seja, usa a base do material produzido e introduz novas informações em cima daquilo que está no material considerado original.

A emissora soma apenas 3,1 pontos de média nos primeiros três meses do ano e nem mesmo as investidas do canal conseguem tirar a empresa do terceiro lugar. Para se ter uma ideia, o canal briga mais tempo com a Band, para manter a medalha de bronze do que em uma disputa pela prata, lugar ocupado há anos pela RECORD, nas faixas onde há maior relevância comercial.

O processo de produção do dinheiro não mudou, mas denota alguma falta de organização e disponibilidade fazer uma matéria com reaproveitamento do que já foi gravado, ainda mais que esse material é da metade da década passada.

Alguns especialistas foram ouvidos pelo programa, com externas a mais e o material feito por Celso entrou na atração, intercalando com as entrevistas feitas pela revista eletrônica.