A face mais importante do jornalismo da Record TV no processo iniciado há 19 anos devia ser melhor tratado. O momento de homenagem no “Domingo Espetacular” foi curto, breve e não chegou nem perto de ser do tamanho merecido pelo jornalista Celso Freitas.
Freitas foi o responsável pela implementação da revista eletrônica, heroína da resistência e quase filha única de um projeto de liderança que naufragou por absoluta falta de planejamento. Atualmente, o catarinense é quem mais representa a rede, pelo tempo de serviço ao canal da Barra Funda.
Num programa de quase quatro horas, resumir um momento especial em apenas dez minutos mostra falta de pesquisa e cuidado com a própria história. Hoje concorrentes, Adriana Araújo e Ana Paula Padrão poderiam ser ouvidas, por terem sido a cara do “Jornal Da Record”, ao lado de Freitas, nesse tempo todo.
A iniciativa de homenagem aos profissionais que fazem parte desses 70 anos é fundamental, mas precisa ser mais profunda do que apenas dez minutos e de forma corrida em um programa da envergadura da revista semanal.
Quem sabe, na homenagem dos 80 anos, em 2033, algo mais profundo seja produzido, com maior tempo e cuidado.