O jornalista e apresentador catarinense Celso Freitas completa vinte anos como o principal nome do jornalismo da RECORD. Ele foi contratado em 2004, para liderar a implementação do programa “Domingo Espetacular”, que foi sua responsabilidade por dois anos.
Em 2006, por uma necessidade editorial a emissora tira ele do semanal e o coloca em uma posição central, dentro do “Jornal Da Record”. Vindo da Globo, com o peso de já ter feito “Jornal Nacional” e “Fantástico” ele foi a pedra fundamental na profunda reformulação do canal paulista. Torcedor do São Paulo, ele é a voz que identifica o maior jornal da emissora há dezoito anos.
A sua longevidade no comando do informativo só encontra comparações na antiga casa, isso porque apenas de JN, William Bonner tem quase três décadas de apresentação. Os demais jornais do horário nobre sofreram reformulações recentes, inclusive ele passou a concorrer com Adriana Araújo, sua companheira de bancada por aproximadamente uma década na Barra Funda.
Freitas precisa ser valorizado pelo canal, nele está boa parte da história dessa fase ousada e combativa do canal. Antes de chegar na rede, ele estava como titular do programa “Via Brasil”, transmitido por anos no canal pago de notícias Globo News. O seu atual telejornal vai completar cinco anos no mesmo horário, isso porque em dezembro de 2019 passou a fazer dobradinha com o “Cidade Alerta”.
Em um material sobre os setenta anos do canal, houve uma entrevista com Freitas, dentro da mesma revista eletrônica que ele ajudou a colocar no ar e infelizmente foi rasa, como um pires. Nos vinte anos do dominical, nova conversa, dessa vez um pouco mais detida, respeitando a história do apresentador na Barra Funda.
