CBF se iludiu com treinador

O treinador italiano Carlo Ancelotti renova seu contrato com o Real Madrid e segue em uma das instituições mais sérias do futebol mundial, com nome consolidado no mercado e reconhecidamente fidedigna. A permanência fica assegurada por mais duas temporadas, ou seja, até o fim de 2025-2026 e assim ele completa quatro ciclos no clube em sua segunda passagem. 

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi iludida, feita de trouxa. Por falta de organização, era utópico demais pensar que um treinador de tamanho gabarito estivesse diante da casamata brasileira.

A entidade não consegue organizar com antecedência o Campeonato Brasileiro, que sequer respeita de fato as DATAS-FIFA e tem um dos mais confusos calendários do mundo. Por que razão esse nome aceitaria treinar uma seleção sem qualquer organização?

O mandato tampão de Fernando Diniz não deve mais ser tão tampão, a equipe tem no próximo ano o primeiro torneio oficial depois da Copa do Mundo, a regional Copa América. Isso, se forem excluídos os jogos classificatórios para a próxima edição do torneio organizado pela entidade máxima do futebol mundial.

Sem presidência definida, a confusão na CBF complica até mesmo a venda dos direitos de transmissão, para empresas interessadas em mostrar torneios como a SuperCopa do Brasil e a Copa do Nordeste, por exemplo. Esta é só a cereja de um bolo azedo, servido por dirigentes intuitivos e amadores, que levam o esporte bretão para a mais profunda fase do solo.