A novela “Chamas da Vida” mostra o retrato de uma Record TV que não mais existe, porque mostra histórias pesadas, temas sociais relevantes e trata a vida como uma efeméride. No enredo, o casal Marreta (Victor Hugo) e Manu (Juliana Lohmann) morre assassinado e metralhado.
O folhetim, produzido entre os anos de 2008 e 2009 foi responsável por uma das mais expressivas audiências da fase áurea do envolvimento de dramaturgia daquela que era a segunda maior produtora de dramaturgia do país.
A vilã maior era apaixonada pelo fogo e foi assassinada pelo próprio filho, depois de ter uma extensa ficha de crimes e terminar seus dias na cadeia.
A cena do carro metralhado mostra uma emissora ousada, que jamais voltará a viver, porque se deixou contaminar pela Igreja Universal do Reino De Deus (IURD) em suas produções mais recentes, no recorte de sete anos para cá.
Nem mesmo uma troca de poder na Presidência da República. vai reverter o processo de caretização dos enredos. O passo dado com “Todas As Garotas Em Mim” só será desfeito se essa história tiver uma audiência digna de RedeTV!
