A personagem Maria da Paz foi relembrada no último domingo (28) por Felipe D´Ávila (NOVO-SP), candidato a Presidência da República. O tipo defendido por Juliana Paes em “A Dona do Pedaço” (2019) chegou como assunto da lei que protege as mulheres contra violência.
Mas, a criatura de Walcyr Carrasco não tem nada a ver com Maria da Penha, uma farmacêutica que deu origem ao projeto que hoje guarda a saúde física de mulheres.
A lei foi criada em agosto de 2006, no fim do primeiro mandato de Lula (PT-SP) e o nome escolhido foi uma maneira de reverenciar a história de Maria da Penha, uma ativista dos direitos da mulher, que luta contra o machismo estrutural enraizado na maior parte dos lares brasileiros.
O momento de gafe, prova o tamanho do sucesso e popularidade das novelas brasileiras. Mas, nos faz refletir sobre quem o povo brasileiro deve colocar em posições de comando e decisão.
Última novela das nove de Carrasco, a trama foi um enorme sucesso por aqui e também fez bonito na grade da Telefe, onde foi exibida na faixa vespertina. Se existisse uma lei com o nome da personagem, ela asseguraria o acesso aos bolos de pote? Fica o questionamento, não é mesmo?
