A situação do programa “Domingo Legal” já esteve praticamente insustentável, prova disso é que no ano de 2016 a produção do semanal chegou a ser descontinuada. Mas, como uma verdade não dura um dia na emissora dos Abravanel, tudo voltou a ser como dantes no quartel de Abrantes e a vida seguiu seu curso normal.
Naquele momento, foi cogitada a transferência de Celso Portiolli para as tardes de sábado, onde ele já esteve com os programas “Sessão Premiada”, “Charme” e “Namoro Na TV”. Nesse combo, entraria ainda a demissão do decano Raul Gil, que foi devidamente revertida pelo dono da emissora e nada mudou no canal criado por Senor.
O destino foi tão irônico, que hoje o fantasma do cancelamento passeia pelos lados da Barra Funda. A emissora dissolveu o “Domingo Show” e não colocou nada próprio em seu lugar, porque as reprises do “Cine Maior” tem mais custo benefício. Em algumas semanas, inclusive, o depósito de reapresentações dominical chega a ultrapassar Rodrigo Alcazar Faro e o programa de auditório que leva seu nome.
A crise na Anhanguera foi contornada, de patinho feio correndo o risco de sair do ar o show de Portiolli hoje é uma das poucas coisas que funcionam, de fato na emissora. O formato consegue, inclusive, beliscar a liderança contra um horário mais fragilizado da Globo. A estadia do apresentador aos domingos já tem pelo menos catorze anos, desde que Augusto Liberato fez sua primeira passagem pela Record TV em 2009.
>> Com informações do jornalista Flávio Ricco, em coluna publicada no dia 07 de dezembro de 2016.