A Band vai focar todos os seus esforços nas categorias de esporte a motor na grade dos canais fechados, aberto e rádios. Sem os direitos do tênis, que perdeu para a Disney, empresa do Morumbi vai dar tratamento mais do que premium aos poucos eventos que ainda tem no seu cardápio.
O time de narração e comentários é dos mais competentes. De Ivan Bruno a Sérgio Maurício, passando por Reginaldo Leme, Felipe Giafone e Lipe Paiga. Sérgio Lago, voz da categoria estadunidense desde os tempos de Fox Sports, é outro nome a se destacar.
Quem tem muito potencial e pode ser bem explorado é Celso Miranda, que foi a voz da Indy por anos na emissora, quando dividia a categoria com nomes de peso como Luciano do Valle e Téo José, nomes históricos para o esporte do Morumbi.
A empresa dos Saad trocou os monopostos estadunidenses pelos pesados, porque a IndyCar Series foi para os canais ESPN. Ambas tem cobertura bem feita, mas a Band tem a chamada “categoria rainha”, como dizem os nossos irmãos portugueses.
O movimento para o nicho do automobilismo é natural, já que a emissora percebeu uma resposta interessante na modalidade. Ainda há a Euroliga de Basquete e programas que debatem o dia a dia do futebol, como todos os canais de esporte.
Mas, a joia da coroa é mesmo a F1, que tem os melhores resultados da televisão aberta para o canal, capaz de colocar a rede na briga com o “Domingo Legal”, que Celso Portiolli ancora por quase uma década e meia na antiga TVS e bate o seriado “Todo Mundo Odeia O Chris”.
>> Com informações do jornalista Flávio Ricco, em sua coluna Canal Um
