A reprise da novela “Alma Gêmea” mal começou na principal faixa vespertina de entretenimento da Globo, mas pode ser considerada um fenômeno em muitos recortes. O folhetim soma 13,47 pontos de média na Grande São Paulo.
A emissora carioca se vale de um suposto pacto do autor Walcyr Carrasco, essa corrente circula nas mídias sociais porque o novelista sempre consegue elevar os números do espaço que ocupa. O único caso de fracasso do autor é a reapresentação de “Sete Pecados”, colocada no ar apenas três anos depois do seu fim.
Para se ter uma ideia do tamanho desses números, o enredo produzido em 2005 conquista uma elevação de 14,73% em relação á performance da antecessora. “Paraíso Tropical” ficou em dois dias com apenas um dígito.
O fenômeno da produção escrita por Carrasco se comprova, porque as demais novelas foram amplamente beneficiadas. Quem comemora esse rendimento todo é a direção da emissora, que precisava de uma alavanca minimamente mais eficiente.
A novela tem como foco aumentar de fato os números da rede, mas o efeito prático foi mais breve do que se imaginava. O folhetim tem duração de aproximadamente uma hora e meia no ar, com aproximadamente 130 exibições nessa segunda passagem vespertina.
Até mesmo o problemático horário da famigerada “Sessão Da Tarde” tem observado algum incremento de público, principalmente nos momentos finais dos longas, como ocorria em outros repetecos que foram bem na janela principal de novelas vespertinas do país. Nesses dez dias, foram cinco produções com algum apelo maior junto ao público brasileiro.
De todo modo, a partir de agora a emissora precisa ser criteriosa nas análises de programação, para criar um efeito de maior duração na grade. Não adianta ter um fenômeno, como foi dito aqui, responsável por fazer a rede crescer quase 15% na principal praça do país, sem a companhia de filmes que dialoguem com as novelas exibidas pelo canal primeiro colocado. Fenômeno
>> Com informações dos dados consolidados, entre os dias 29 de abril e 10 de maio
