O jogo político toma um rumo diferente e Alexandre Rocha dos Santos Padilha (PT-SP) deve assumir o Ministério da Saúde a partir da próxima semana, em lugar de Nísia Verônica Trindade Lima (Sem Partido – RJ), que ocupa essa pasta desde o começo de Lula III, em janeiro de 2023.
A volta de Padilha a essa pasta abre um espaço importante nas Relações Institucionais, cargo ministerial importante na interlocução e negociações do governo com as duas casas de legislação.
O cargo é pretendido pelo centro, aliado do presidente. Lula tomou a decisão e comunicou pessoas mais próximas, com isso a ex-presidenta da FioCruz deve deixar o governo até terça-feira (25).
A nova titularidade da pasta nem é tão nova assim, uma vez que Santos Padilha já respondeu pela Saúde em um outro mandato do partido, durante os anos de 2011 e 2014. Lima, por sua vez, deve desenvolver atividades fora do governo federal. Ela ficou nacionalmente conhecida por sua posição forte e altiva durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, onde combateu o negacionismo e a desinformação.
O estopim para a saída seria a falta de entrega das vacinas contra a dengue, essa pelo menos deve ser a versão oficial para explicar tal exoneração. Na articulação política, um outro nome deve assumir esse espaço.
>> Com informações do jornalista Pedro Duran, em seu blog no site da CNN Brasil